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Parque Tecnológico de Inovação e Ecodesenvolvimento em Parintins

Publicado: Terça, 05 de Novembro de 2024, 15h40 | Última atualização em Terça, 05 de Novembro de 2024, 16h08 | Acessos: 56

UFAM implanta Parque Tecnológico de Inovação e Ecodesenvolvimento em Parintins.

Projeto do ICSEZ/UFAM será instalado no prédio da Ufamzinha, ao lado do Bumbódromo.

 

Parintins deve se tornar um centro de referência em ciência, tecnologia e inovação no Baixo Amazonas. Com a fundação do Parque Tecnológico de Inovação e Ecodesenvolvimento do Amazonas (PARQUEAM), o município contará com um espaço interdisciplinar que busca envolver a comunidade acadêmica, empreendedores, ativistas, artistas e representantes de diversos segmentos da sociedade civil e dos povos do Amazonas. O projeto está em fase de implantação pelo Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas (ICSEZ/UFAM).

“Este é um parque pensado para o desenvolvimento de projetos de pesquisa, extensão e de inovação tecnológica, que pode fortalecer a interculturalidade, a multidiversidade de saberes e fazeres que são identificados aqui na nossa região amazônica. Então, vemos o parque como um potencial muito grande não só para desenvolver essas ações, mas fortalecer também as startups, os grupos diversos de representantes dos povos indígenas, quilombolas e agricultores familiares”, explica a diretora do ICSEZ, Profa. Sandra Helena da Silva.

O Parque Tecnológico da UFAM - Campus Parintins será instalado em uma área central da cidade, ao lado do Bumbódromo, no prédio conhecido como Ufamzinha, onde o Instituto dispõe de três blocos que passarão por reformas para acolher o projeto. “A gente tem o potencial de fortalecer tanto o setor cultural quanto o setor primário, com as pesquisas que serão desenvolvidas ali nessa área do Parque Tecnológico, que será um parque interdisciplinar e envolverá diversas áreas do conhecimento”, acrescenta a diretora.

Passado e futuro do PARQUEAM

A implantação de um parque tecnológico na região do Baixo Amazonas é uma demanda antiga da sociedade civil. Em 2010, o ICSEZ direcionou esforços para criar e desenvolver o projeto por meio de emendas parlamentares. “Infelizmente, nesse período, o Governo Federal contingenciou as verbas aprovadas do orçamento em virtude da crise econômica mundial de 2008”, afirma o Prof. William de Souza Barreto, docente do curso de Administração do Instituto e coordenador geral do projeto.

Por volta de 2014, houve outra tentativa de implementação do parque tecnológico por intermédio das incubadoras oriundas de projetos em editais específicos dos ministérios do Governo Federal, como a Incubadora de Tecnologias Sociais de Empreendimentos Solidários (ITSES) e a Incubadora Amazonas Indígena Criativa (AmIC), vinculadas aos Ministérios do Trabalho e Emprego e da Cultura, respectivamente. “Alguns ministérios foram excluídos em outros governos, viraram secretarias, então os projetos acabaram se encerrando ou foram extintos com as mudanças”, explica Barreto.

Em junho deste ano, a direção do Instituto retomou a iniciativa e designou uma comissão responsável pela elaboração do projeto, presidida pela Profa. Marklize Siqueira.  “Este projeto deve articular universidade, empresas, economia da cultura, bioeconomia, povos e comunidades tradicionais num conjunto de ações que visem o ecodesenvolvimento da região", afirma. “Nossa Comissão foi instituída com a missão de elaborar o projeto, e envolve a colaboração de uma equipe multidisciplinar de professores/pesquisadores num processo criativo e de diálogo”.

Além da docente do curso de Serviço Social, a comissão responsável pela elaboração e implantação do projeto é formada pelos seguintes professores: AngelaLelmkuhl (Zootecnia), Carlos Carvalho (Artes Visuais), Clarissa Suzuki (Artes Visuais), Marina Magalhães (Jornalismo), Noédson Machado (Zootecnia), Thalita Reis da Silva (Administração) e William de Souza Barreto (Administração), e pelo técnico Deyvid Andrade de Souza (Arquitetura e Urbanismo).

“A importância do parque para o desenvolvimento da microrregião de Parintins advém da necessidade da realização do efeito espraiamento do atual modelo de desenvolvimento concentrado na capital amazonense. A meta do PARQUEAM não é atrair as fábricas para os municípios da microrregião de Parintins, mas nortear as organizações públicas e privadas a partir da inovação tecnológica para o desenvolvimento sustentável da sociobiodiversidade regional por meio dos conhecimentos tradicionais, culturais, científicos e tecnológicos”, destaca Barreto.

Enquanto o PARQUEAM segue em fase de implantação, estão sendo desenvolvidas inúmeras ações regionais de inovações tecnológicas a partir das atividades de pesquisa e extensão produzidas por meio dos diversos laboratórios multidisciplinares do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ/UFAM).

 

*Texto elaborado pela Comissão do Parque Tecnológico.*

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